Por @eidoka
Vamos falar da final da Libertadores da América, sim acabou. Acabou o campeonato e o jejum. Aliás, não sei se é correto poder falar em jejum, mas enfim, chegou a conquista! O Corinthians sagrou-se campeão da América, sim campeão da Libertadores!
A partida de ontem aconteceu no Pacaembu mais que lotado de uma nação sim, que apoiou e fez mais uma vez uma festa a parte, mostrando uma verdadeira devoção ao time do povo. E sim, o time do povo correspondeu, como em todas as partidas jogadas aqui em São Paulo na competição.
O primeiro tempo foi dominado pelo Boca Juniors até os 25 minutos , onde o Coringão encontrou grande dificuldade para colocar a bola no chão e sair jogando. Também as faltas duras começaram, e o juiz colombiano deixava o jogo correr, o que no mínimo poderia ter causado confusões e contusões. O time corinthiano só melhorou seu futebol no final. O goleiro argentino se contundiu e foi substituído ainda aos 40 minutos, e tome cera argentina, que alongou o jogo até os 50 minutos. Viramos no empate 0X0
Na volta do segundo tempo o Corinthians veio melhor, e o Boca começou a se abrir mais e se arriscar, já que o empate levaria a decisão para prorrogação e pênaltis, aí o contra ataque começou a funcionar mais. E numa cobrança de falta de Alex Danilo apoiou a bola de cabeça e Emerson matou no peito e chutou, 1X0. O Pacaembu explodiu! E finalmente aos 27 minutos, após passe errado do Boca na saída de bola, Sheik avançou sozinho e matou a partida, 2X0. O duelo Sheik Caruzo particularmente foi destaque, onde o corinthiano chegou a morder a mão do argentino, um momento de catimba pura.
E com o gol derradeiro veio o grito engasgado na garganta. Tá.... foram quase 102 anos, piadas, desprezo, mas ganhamos. Campanha mais que merecedora de campeão invicto, bons resultados, time jogando muito bem, eliminando o campeão anterior. Não há o que ser contestado, somente o que ser comemorado. Demorou, mas foi perfeita!
Agora tenho que falar de um por um desses heróis:
Cassio – sem palavras, um guerreiro e talento revelado, tem futuro e fechou o gol nessa Libertadores. Sua segurança foi fundamental na conquista.
Alessandro – é... quem diria. O trapalhão do ano passado se transformar em peça chave nos últimos jogos... anulou Neymar, correu, marcou, desarmou, e ergueu a taca, algo q ninguém imaginaria. Ta de parabéns
Chicão – Sensacional, após o episódio do afastamento no ano passado deu a volta por cima, segurança e merecimento de estar nesse time.
Leandro Cástan – Mais uma surpresa, incrível como o futebol dele melhorou e passou segurança (sim, repito essa palavra porque creio que a defesa do time se resume a isso) essencial para o título.
Ralf – Um monstro, sim, um monstro. Ao lado de Paulinho forma uma dupla infalível no meio de campo com um misto de raça e técnica, foi muito importante na conquista.
Paulinho – Outro monstro. Autor do gol essencial na partida contra o Vasco no jogo de volta das quartas-de-final do torneio e também de passes importantes para gols na competição.
Fabio Santos – Nunca gostei do jogador, mas sua atuação foi boa e não comprometeu o time. É como costumamos falar, quando tudo dá certo até quem não é bom joga bem.
Danilo – Esse é predestinado. Seja num passe e nos gols fundamentais para que o time chegasse até o título, o experiente jogador mostrou frieza e precisão quando necessário, e oportunismo. Fundamental também na conquista.
Alex – Não teve atuações brilhantes, tendo feito seus melhores jogos nas duas finais, mas não comprometeu.
Jorge Henrique – Raça, define. Não fez gols na etapa final, porém marca, corre, enfim, a cara desse time.
Emerson Sheik – Autor dos dois gols da grande final, do gol da primeira semi-final contra o Santos e nome essencial na campanha. Apesar dos cartões amarelos, as vezes desnecessários, e seu jeito “esquentadinho” mostrou habilidade e excelente finalização. Ficou como herói para muitos.
Romarinho – Não foi titular, mas não podemos deixar de lembrar de seu gol de empate na primeira final na Bombonera que foi fundamental também, tirando o peso de uma vitória por mais gols na volta. Tem estrela.
William – Teve participação nos jogos, mas não brilhou como esperado. Gosto do jogador, apesar de tudo tem méritos.
Liedson – Devido a contusões e cansaço, o que fax não ter rendido o esperado, o franzino não brilhou. Na Bombonera entrou e segurou o jogo, essa participação faz dele importante na conquista.
Tite – Responsável principal da conquista inédita, trouxe o grupo para si, é humilde e está de parabéns. Teve coragem de bancar a substituição de Júlio César, após atuações péssimas, por Cássio, o que deu muito certo e foi a solução para uma situação que sem dúvida poderia levar o time para uma possível desclassificação. Mais do que nunca foi uma conquista de conjunto, e se foi, é porque temos um bom comandante.
E agora a blogueira, corinthiana desde zigoto vai falar, sim, eu vou falar. Desde quando acompanho futebol, mais ou menos desde 1993, ouvia dizer q era maloqueira, que era vergonha torcer, que não tinha passaporte, time da massa, agora quero dizer que esse time é o que me emociona. Nunca senti de vontade de torcer para outro, ou vergonha. É um amor por esse time do povo.... montado sem a pretensão de ser o maior, mas é o maior! Maior amor de uma nação, que joga bola, se junta e vai comemorar. Esse título é de vocês, nosso, meu. E confesso, achei que viria de maneire diferente, mas veio contra o maior vencedor da competição, sem penais, veio bonito. É para você corinthiano! Vamos comemorar porque a nossa hora chegou. E dia 12/12 estaremos no Japão! Arigatô! É hora de fazer história! Mais história ainda!
Logo mais voltamos falando de gol!